O peito está vazio
De dores e amores
De esperanças e cores
De uma alegria qualquer
Agora minha metade
Parece que parte
Pra onde quiser
Não exste vontade
Se amar é uma arte
Como em parte não é
Amar é uma luta
Travando a disputa
Entre homem e mulher
Amar é um começo
Um sincero apreço
De quem sabe o que quer
Amar é poesia
É tristeza e alegria
E simplesmente é
Amar é saudade
É ser a outra metade
Da metade que não é
Prá bom entendedor meia palavra basta. Meias Palavras é um blog para quem gosta de poesia, crônica e outros gêneros literários. Não se surpreenda, no entanto, se encontrar algo diferente. Outras palavras, meias palavras, palavras...
Páginas
14.9.05
12.9.05
Para minhas filhas
Escrevi esse texto quando a Sofia tinha apenas seis meses. Hoje ela está com sete anos.. Às vezes tenho a mesma sensação daquele dia... Mas a históiria mudou muito. Pelo menos Sofia tem me deixado dormir.....
Não tenho dormido ultimamente
Coisas de Sofia
Seria tão bom se ela fosse como a irmã
Coisas de Chiara
Às vezes não sei como agir
Coisas de Sofia
Parece que nunca fui mãe
Coisas de Chiara
Uma transforma a noite em dia
Coisas de Sofia
Outra deixa a vida mais clara
Coisas de Chiara
Não tenho dormido ultimamente
Coisas de Sofia
Seria tão bom se ela fosse como a irmã
Coisas de Chiara
Às vezes não sei como agir
Coisas de Sofia
Parece que nunca fui mãe
Coisas de Chiara
Uma transforma a noite em dia
Coisas de Sofia
Outra deixa a vida mais clara
Coisas de Chiara
9.9.05
Quero uma noite
Quero uma noite estrelada
Pra ficar olhando o céu
Ver estrelas cadentes
Quero uma noite diferente
Iluminada pelo brilho da lua
Quero andar no meio da rua
Quero cantar minha alegria
Quero passar a noite
Até que volte a clarear o dia
Pra ficar olhando o céu
Ver estrelas cadentes
Quero uma noite diferente
Iluminada pelo brilho da lua
Quero andar no meio da rua
Quero cantar minha alegria
Quero passar a noite
Até que volte a clarear o dia
8.9.05
Noites em claro
Noites passadas em claro
Claro
Sons que se fundem com gritos
Sussurros
Sonhos que se repetem
Realidade
Corpos que se unem
Felicidade
Claro
Sons que se fundem com gritos
Sussurros
Sonhos que se repetem
Realidade
Corpos que se unem
Felicidade
6.9.05
Soneto da Fidelidade
Censura!!!
Isso ainda existe, mas aqui vai um poeminha para relaxar
Soneto da Fidelidade
Vinicius de Moraes
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zêlo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contetentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Isso ainda existe, mas aqui vai um poeminha para relaxar
Soneto da Fidelidade
Vinicius de Moraes
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zêlo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contetentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
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